domingo, 3 de novembro de 2013

Trilogia/Gaiteira - Aniversário da Queda...

Pois é... Hoje faz um ano do mítico passeio da Trilogia... Como o tempo apaga "quase" tudo partilho as imagens da "queda" captadas pelo David naquele dia...
Mais uma vez o meu agradecimento a todos os que me acompanharam o ano passado.







6 comentários:

melo disse...

Um dia daqueles dias em que não se devia sair de casa...o passeio estava duro, físico com muita gente a atrasar-se nas subidas e a perderem o contato uns com os outros. Cheguei primeiro na frente com o Narciso antes da zona da derrocada e paramos porque estavam a subir uma família de estrangeiros, normalmente arriscavamos fazer os dois primeiros ganchos. Como paramos percebemos que o trilho estava com metade da largura e fizemos à mão. Nunca me passou pela cabeça que alguem que viesse atrás tentasse fazer fazer os ganchos.
Lembro-me que eu o Narciso, o Rui Viveiros e o crispim fomos avançando com intuido de reagruparmos na zona das cabanas dos pescadores.
Ouvimos um barulho viramo-nos e vimos alguém a despencar lá de cima...ainda estou a ouvir o Narciso a dizer "olha o alguém dropou a derrocada de bicicleta..." levei algum tempo a perceber quem era. Corremos por cima daquelas pedras que nem loucos, mas para dizer a verdade, não sei se queria ser o primeiro a vêr o estado da vítima e deixei-me ficar um pouco para trás.
Felizmente e por milagre os danos foram mínimos para o que aconteceu.
A evacuação foi outro filme...está bem registado aqui no blog...
Felizmente está correu tudo bem e ninguém diria que alguém que sofreu uma queda destas (com direito a uma placa e 4 parafusos), meses depois estava a entrar em provas de DH, nomeadamente o BTT intenso, maia e regional...

Davide disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Davide disse...

Sem bem me lembro, neste dia, vinha mais atrás do grupo do Melo.
Falei com o grupo de estrangeiros, que me disse que eramos “loucos” em descer aquele trilho de bicicleta.
Ainda desci ao até ao primeiro gancho, mas vi que a ravina era alta e comecei a descer com a bike pela mão.
Páginas tantas senti uma “chuva de pedras”, a bater em mim e quando olhei para cima, vi um corpo ao “rebolo” pela ravina e depois é que me apercebi que era o Francisco, que vinha desamparado.
O pior momento, foi vê-lo cair e bater com força, no solo, entre duas grandes perdas e ter ficado imóvel, tudo a poucos metros de mim.
Fiquei incrédulo !!!!!!
Naqueles instantes iniciais, pensei o pior, mas felizmente apesar da altura da queda, o Francisco até teve sorte da forma como caiu.
É um dia que ficará na memória de todos.

Francisco Faria e Maia disse...

A queda foi totalmente fruto do meu cansaço e desconhecimento do terreno... Fui o primeiro do segundo grupo e nunca pensei que aquela curva estivesse daquela forma... Ainda tentei agarrar-me a qualquer coisa, mas o qualquer coisa não existia... Depois foram segundos de agonia que pareciam não querer acabar, finalizados nas pedras... Ainda me recordo de abrir os olhos e pensar "estou vivo, menos mal", depois pensei, "devo estar todo partido", por isso em vez estar quieto como recomendava o David, só queria mexer-me para ver o que estava mal... Ainda bem que foi só o pé, e foi só o pé porque alguém amparou a minha queda... Depois foi a aventura para me tirar dali e aí valeu o espírito de amizade, companheirismo e loucura no episódio do transporte da mota... Foi tanto que os bombeiros quando tiraram a minha pulsação pensavam que estava com uma arritmia, ao que respondi, foi a adrenalina de vir por aí a cima de mota. Foi um dia alucinante sem dúvida.

João Sousa disse...

Agora dá para rir, mas no dia foi um susto do caraças. Mas está visto que com vontade tudo se faz, foi um dia que demonstrou a união quando é preciso.

PPacheco disse...

Tudo fica bem quando acaba bem ! ;)