Era quarta-feira e o tempo estava um pouco “pró manhoso”, na net o nosso amigo “windguru” indicava que o anticiclone estacionava por aqui no fim-de-semana. Upa, em condições normais teria uma tarde de sábado plena de acção pelos trilhos. Chega o dia, e numa sucessão de telefonemas, indisponibilidades e contratempos éramos apenas 2. Ok, DH está fora de questão, não temos o mínimo obrigatório de 3. Então! Parados nunca, avançamos para a 2ª opção, um all mountain freeride. Mas onde? Eu puxo para a “catedral” (LFuego) Narciso puxa mais para a “terra das fofas”. Ok, avançamos para o intermédio, entre a “terra do pezinho” e a terra das fofas”, um trilho daqueles duros que aguardava por nós. Sempre em single track, com secções alternadas de subida, descidas ultra-mega-técnicas, aliviando para a velocidade para de seguida, “pumba”, novo ciclo. Num constante monta, desmonta, sobe selim, desce selim, bloqueia a frente, desbloqueia a frente, tira curso atrás, mete curso atrás, põe curso na frente….enfim, lá chegamos à “terra do chicharro”. Meia hora de descanso 2 barras na goela e estávamos de novo na área, mas agora em sentido contrário, com passagem pela praia das “bagas pretas com espinhos”. E para lá chegar? Mais uns ciclos alternados de acções físico-técnicas (ver atrás) verdadeiramente exaustivas culminando no final com uma subida com tracção ás duas pernas. Apenas treze quilómetros e qualquer coisa deixaram-me, morto. Acho que está encontrado o percurso para a prova “extreme” do Lourenço.
Ah, isto tudo para dizer que, amanhã não contem comigo!
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