Aqui ficam mais umas fotos tiradas na peninsula no decorrer do ano 2000 se não estou em erro, na altura as bicicletas eram um pouco diferentes do que são hoje, os V brakes ainda eram muito usados mesmo nas bikes de DH e as suspensões de dupla coroa não eram muito comuns (cá na ilha), nestas fotos só a bike do Narciso apresenta bastantes semelhanças com as actuais maquinas de DH.
Decorria o ano de 99 se não estou em erro quando eu o Luis Garcia, o Pedro Pacheco, e o Rui Cabral fomos dar um ride pelos trilhos das Sete Cidades, ride este que terminou mal para o Pedro Pacheco que fracturou a clavicula numa queda aparatosa numa descida rapida que vai dar a Candelaria, desde então este atleta dedicou-se a um desporto motorizado bastante mais seguro (radiomodelismo). Quanto ao Luis Garcia que segundo consta é um assiduo visitante deste blogue, correm rumores que poderá voltar brevemente as lides das bikes. 
Muito já se falou sobre este trilho/passeio, num passado recente autênticas romarias de rider's foram lá cima à L. Fogo, e a opinião de que "a descida é demais", ao que parece foi transversal a todos.
Esta semana eu e o "sabão", lá fomos novamente martelando os cranks subida acima para desta vez fazer um registo do "estradão da loucura".
Deixo aqui alguns dos momentos desta descida, que ao que parece, vai mexer e atrair muitos mais rider's a esta zona "critica" no panorama do BTT de S. Miguel. 
O piso coberto de folhagem provoca um som bem particular. 
Existem secções onde se pode largar os travões por largos segundos e sentir toda a adrenalina da velocidade pura que o trilho proporciona. 
Para não ser sempre igual e para manter o "speed" em alta, nada como um bom pasto de erva bem cortada para nos lançar-mos montanha abaixo.
Não é uma Intense M6, nem uma Trek Session, nem uma Scott Gambler, nem uma Specialized Demo...mas é uma Davidson, Harley Davidson. 
A pista do Liceu tinha aproximadamente 300m, à volta do campo de futebol, era plana, tinha umas barreiras, dois duplos e um salto de mesa tudo com dimensões de jardim de infância é claro.
Nem só de quedas, trilhos ocultos e rides de domingo vive este Blog, é nossa função dar a conhecer a subcultura deste desporto bem como as pessoas que deixaram a sua marca ao longo dos tempos. 
Depois de algum “diz que disse” e “afinal em que é que ficamos” eis que se juntam na marina da Vila os rider’s, Eleutério, RJG, VMA, Pacheco, Melo e Rui Medeiros.
O Monte Escuro como não podia deixar de ser estava escuro, enevoado com um briol que nos fez recordar que estamos no final de Outubro.
Transpor a primeira subida nunca é fácil, a frequência cardíaca e respiratória vai do normal aos cento e muitos depressa demais para um inicio de volta, o ar entra gelado e depressa vai queimando os pulmões … mas ninguém para. 
Finalmente a primeira descida, após pausa de reagrupamento largam-se os travões e…siga, está iniciada a primeira vaga.
È um fluir pelas lombas do percurso que rapidamente é interrompido pelo som estridente de algo a envolver-se entre os raios da roda traseira seguido de bloqueio e derrapagem descontrolada. Avaliados os danos e temos um desviador arrancado do drop-out vários raios torcidos outros partidos, etc, etc, …igual a resto do passeio de bike pela mão até à descida final.
No Pico da vela inicia-se a melhor parte, aquela que só desce, fértil em descontroles e capotanços e mergulhos na “leiva”, com muita lama à mistura todos chegam consolados.
Ao menos neste domingo fez-se alguma coisa, sinal que está aberta a temporada de Outono/Inverno.
É certo e sabido que as minhas bikes cumprem os fins pelos quais foram projectadas e concebidas. Nunca são poupadas nos trilhos e nunca são desprezadas na sua manutenção.
No ano de 2001 havia uma equipa que tinha o patrocinio da Ratoeira skate shop, este patrocinio consistia em um dos socios da mesma (o Dario) levar o irmão e alguns amigos para as provas para ajudar na segurança, esta equipa era constituida por Rjg, Narciso e por vezes o Serginho "maluco" os dois primeiros nesse ano passaram mais tempo de catana e sacho na mão do que a andar de bicicleta e foram os responsaveis pelos percursos do campeonato daquele ano e alguns dos trilhos e variantes que ainda hoje fazem parte do campeonato foram realizadas pela 1º vez nesse ano. A maioria dos participantes do campeonato actual não são dessa altura e por isso talvez não saibam a sorte que têm em ter o Jormed e o seu clube a frente dos destinos desta modalidade. 
