segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Proposta de sinalética

4 comentários:

Ricardo disse...

Este tipo de sinalética já devia existir há muito na nossa ilha...se ao menos apoiassem o btt como apoiam os trilhos pedestres...

RJG disse...

Deviam existir porque cada vez mais se ve pessoas a andarem de bicicleta nas zonas mais reconditas da ilha, mas turistas ou residentes a pé não são assim tantos, principalmente nesta altura do ano. Há cerca de 3 semanas encontraram-se por coincidencia 3 grupos distintos de betetistas na zona do monte escuro, no total deviam ser cerca de 30, num percurso que é tecnicamente bastante exigente, o que só prova que este tipo de btt cada vez tem mais adeptos, porque proporciona um contacto bastante próximo com a natureza e porque dá um certo sabor a aventura, mesmo que alguns façam as descidas com a bicicleta pela mão. Tudo isto aliado ao facto da bicicleta ser um meio de transporte não poluente e que praticamente não deixa marcas, antes pelo contrario ajuda a manter os trilhos abertos e em condições, ainda ontem paramos por diversas vezes para limpar pequenas arvores que estavam atravessadas no caminho.

melo disse...

...além disso os Açores são cada vez mais procurados por pequenos grupos de praticantes de BTT pelo "exotismo" dos seus trilhos e paisagens.
Trata-se de um visitante que certamente não é turista de "pé descalço", muito pelo contrário, normalmente são pessoas pertencentes a quadros intermédios e superiores de empresas e instituições, que encontraram neste tipo de actividade uma forma de passar parte das suas férias.

Avançando um pouco mais na reflexão, diria que o impacto na economia local, por parte dos praticantes locais, relacionado com os trilhos já é significativo. Ora vejamos, uma pessoa que acualmente usufrui dos trilhos adquire uma bicicleta, normalmente de gama média alta (até 5000€), possui equipamento apropriado diverso(vestuário, calçado, mochilas, etc)a rondar uns 400€, material de substituição/manutenção a rondar pelo menos 200€ ano, combústiveis e alimentação e por vezes estadia na deslocação a trilhos mais longinquos, mais uns 200€ a 300€por ano.
Partindo do princípio que um praticante assiduo troca de bike de 5 em 5 anos tudo o resto mantem-se mais ou menos consoante o nº de passeios realizados por ano.
Partindo do principio que cada praticante faz estes investimentos recorrendo ao mercado local, parece-me que já existe impacto na economia local.

Tudo isto provocado pela vontade de andar nos trilhos.

Severim disse...

Completamente de acordo. Não só neste trinho como também em muitos outros