sexta-feira, 27 de março de 2009

A Batalha pela limpeza dos trilhos.

Ultimamente tem-se falado e escrito muito sobre o percurso da Batalha. O que muita gente não sabe é que aquele percurso já é utilizado em eventos de BTT á pelo menos 8 anos. Associado ao uso do local está o abuso e a negligência do mesmo, pois, só se fala nele na altura das provas depois cai-se no esquecimento por mais um ano. O ambiente local, ao que parece, não se esquece nem esconde o que lá houve, e a "pegada" do btt vai mais além dos rastos das rodas. Na passada 4ª feira fui lá fazer umas imagens e o que a nossa visão não detecta a câmara mostra e não perdoa. Não havia um plano tirado onde não salta-se aos nossos olhos toda a porcaria pendurada ao longo do percurso, deste restos de fitas, a plásticos de barras e gel mais uma grande quantidade de garrafas de água e alguns "redbull". A questão é que realmente quando se está em cima da bike não se nota nada tal a concentração exigida, mas, quando se para e olha em redor a porcaria é demais para se ficar indiferente. Amanhã de manhã vou lá com uns sacos de lixo tentar por aquilo composto, toda a ajuda é bem vinda.

6 comentários:

JAT disse...

Pois, realmente é lamentável, ainda, existir situações deste género. Se calhar, não era mau pensado, chamar à atenção das organizações para este "pequeno grande" problema.

jormed disse...

Estão ai fitas de provas de há mais de 4 anos. Obviamente que não se pode nagar que algumas são de provas oficiais, mas também é verdade que muitas das fitas, latas, e coisas afins, são deixadas lá por pessoas que por vezes vão para lá improvisar secções novas de trilhos.

Independentemente de quem deixa ou não lixo por lá, acho que todos devemos passar a estar mais atentos a este "meter o dedo na ferida". Isto não abona a favor de ninguém como é óbvio.

Amanhã estarei por lá de manhã (a partir das 10h00) para ajudar a limpar a zona.

Aldo Soares disse...

infelizmente é um mal comum a todo o país!!,
quem organiza, muitas vezes, esquece que as provas não acabam com as palmas na entrega bem disposta dos prémios!!,
existem ainda muitos riders que têm uns jerseys à maneira com 3 bolsos nas costas, que só servem para... uhmm! não sei para quê!!
é uma questão cultural!!...

jormed disse...

Peço desculpa pelos 2 comentários anteriores de minha autoria e que foram apagados porque foram feitos com um login que não é o meu pessoal...

Pois é Aldo. Se fores por exemplo ao trilho da lagoa do Fogo ou Pinhal da Paz, Gorreana, Carvão, Maia, Sra. da Paz, Portal do Vento, não verás fitas por lá espalhadas. Temos feito um esforço para evitar que o lixo fique por lá espalhado.

A Batalha é um caso especial. As fitas que estão por lá e que aparecem nas fotos deste post são algumas delas ainda de provas anteriores à existência do Clube NC... obviamente que as poderiamos ter retirado por exemplo no ano passado, mas também é um facto que muitas vezes chegamos lá sem ser em época de prova e vemos novas fitas colocadas em novos trilhos que são abertos para diversão de alguns. A Batalha é um trilho usado durante o ano todo e por muita gente.

Concordo contigo quando dizes que é uma questão cultural... as questões ambientais não estão muito enraizadas neste pais.

Volto a frisar que o Melo coloca aqui uma questão muito pertinente e interessante com este post...

Daiwana disse...

Se não estivesse atolado de frequências e trabalhos, ia ajudar, mas é impossível... Quanto à limpeza, já quando era puto escoteiro, fazia parte da rotina limpar a sujidade que era feita no mato, por isso acho que isso é capaz de vir da educação... Quanto ás provas, não posso falar porque só participei a uma, mas, por exemplo, nas 7 cidades, devo ter sido dos poucos que apanhou as fitas de plástico do chão quando foi lá uma pessoa cortá-las da placa com o número do atleta (pelo menos que tenha visto, e haviam muitas no chão!). Se a organização acabou por limpar tudo no fim (tive que ir embora loga após a a participação) óptimo! São os maiores! Senão, é apanhar da próxima, ou pelos menos que cada um faça o mínimo... Fora das provas, é só abrir o meu camelbak e ver a quantidade incrível de lixo que está lá pra dentro... (ás vezes!) lolo

Anónimo disse...

Fica a chamada de atenção e a nobre atitude do Luís Melo a servir de exemplo...