quarta-feira, 1 de julho de 2009

No Trilho Ocidental

Já fazia quatro anos que não visitava as Flores, para mim, uma das ilhas melhor preservadas em termos de património ambiêntal (excepto as lixeiras a céu aberto).Sabia que existiam bons trilhos, porque já tinha pedalado por cá, mas já não me lembrava o quanto eram exigentes. Este assunto (entre outos) foi tema de conversa com o "kadete" Paulo Rebelo (na versão pescador) e o Mario "Sabone" que fazia a sua estreia nos trilhos das Flores, durante o vôo de 40 minutos. Um dia de verão aquardava-nos á chegada e depois de montar as bikes, fomos directos para um dos melhores trilhos da ilha.Flores são uma espécie de S. Jorge em versão "all mountain", a suas similaridades têm ver com o tipo de piso, todo em pedra encaixada com coberturas diversas (erva, limos, folhas...), se chover não consegues subir e a descer vais cair.O visual simplesmente deslumbrante faz-nos companhia durante qualquer trajecto, com vistas magnificas sobre a montanha e o mar.O nível de difículdade técnica está entre o médio e o elevado dependendo, da velocidade a que se rola a descer. As subidas além de serem bastante técnicas são extremamente fisícas com sectores algo longos para as geometrias "enduro". A base ideal para uma estadia tranquila e no centro da extensa rede de trilhos é sem duvida a Aldeia da Cuada situada na Fajã Grande. Um local rural de alta qualidade onde podes sair a pedalar e entrar directamente nos mais exigentes trilhos das Flores.Só tenho pena de não ter descoberto e rolado num verdadeiro DH trail, a mãe natureza não permitiu, fica para a próxima.
Bike Apoio: CARREIRO & COMP/SPECIALIZED

6 comentários:

RJAM disse...

Ver estas imagens recordo-me de momentos bem passados ai nessa ilha muito bem preservada,já foste a Ponta Delgada? Tem uma encosta bem ingreme deve de ter bons trilhos !!! diverte-te abraço

Kadete disse...

Belíssima ilha esta, nessa foto do Lajedo estou a reconhecer um buraco de encharéu. Da próxima vez levo a bicicleta porq a ilha tem trilhos magníficos para explorar, mesmo com chuva e vento a costa vista do mar é deslumbrante, uma verdadeira “ilha de bruma” com cascatas a correr por todo o lado, o nevoeiro a descer pelas encostas a passo fantasma até encobrir as falésias e alapar-se no mar; a costa norte tanto das Flores como do Corvo apresenta grutas fascinantes que mais faz lembrar uma ilha pirata cheia de histórias por contar…Tive pena de não vos ter visto mais tempo a surfar naquelas ondas, demorei muito tempo e qud regressei já se tinham ido todos embora. Passei por uma aventura diferente desta vez, atravessar o canal com nevoeiro cerrado numa jangada de 4 mets e uma bússula, ondulação cruzada e vento fresco de proa…coisa de loucos…só nas Flores!

melo disse...

Grande Paulo para próxima, quem se vai dedicar á pesca sou eu. A caminho daquela fajã vi cá de cima vejas enormes na rebentação e no corvo passou-me um cardume de brutos lírios por baixo da prancha de windsurf que só vendo.
Os trilhos molhados aqui, não obrigado, dá direito a gesso garantido.

Kadete disse...

Sempre atravessaram o canal? Relamente aquela descida da fajã do lopes vaz é perigosíssima mas com o piso seco deve ser altamente pró ppl do DH. Infelizmente n dá tempo para tudo, mas aquelas ilhotas são um mundo q nunca mais acaba!

melo disse...

O canal tá feito e nos dois sentidos...sem espinhas.

Kadete disse...

Grandes marinheiros...!!