quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

2008 em "souvenir's"

Já o disse várias vezes e nunca é demais repetir: 2008 foi o ano com as melhores provas de sempre da história recente do ciclismo açoriano (não sei do passado nem quero saber). Foi o melhor ano de sempre em termos de: participantes em provas, atletas federados, escalões envolvidos, equipas organizadas, traçados de provas, competitividade, organização e até em participações no exterior. Este ano até surgiu algo inédito no nosso meio, o "clubismo", alguns "doentes" pelas suas equipas (sim, porque apareceu um clube da bola também) trocaram ao longo de meses galhardetes no Biclas para gáudio dos leitores.
Todo este sucesso acontece devido a alguns factores: continuidade do trabalho iniciado á 2 anos e á febre/moda que vem crescendo á volta das bicicletas em S. Miguel. Esta sinergia tem de ser aproveitada ao máximo para lançar as bases para o futuro da modalidade a longo prazo, porque exceptuando o DH as outras vertentes estão repletas de “cadetes" acima dos 30 anos que um dia por qualquer razão, deixarem de aparecer nas provas vão criar um vazio que deixará o XC/Estrada na estaca zero novamente. No entanto estes atletas têm quase o dobro dos dias de competição em relação a quem pratica só DH. Na minha modesta opinião à que repensar estratégias. Cá por mim, este ano concretizei alguns objectivos um dos quais era correr em todas as modalidades DH/XC/Estrada, fiz os dois campeonatos (DH/XC) na íntegra e ainda duas provas de estrada (Nordeste e o Contra Relógio) termino este ano tranquilo, para o próximo …logo se verá.

3 comentários:

jormed disse...

Por teres feito as 3 competições, foste o homem que mais vezes foi ao "palco"... lol

Não posso deixar de admitir que tens razão em relação ao número de provas que estão feitas para o DH em comparação com o XC e Estrada, isto porque teremos uma volta à Ilha em estrada e as provas de resistência em BTT, a juntar às 5 que normalmente são realizadas.
Neste aspecto o DH sai aparentemente "prejudicado" em 2009, mas o facto de os atletas terem o dobro de competição prende-se com o facto de praticarem 2 vertentes, ao passo que a malta de DH, por norma faz apenas as descidas. És a excepção que confirma a regra neste aspecto.

É sem dúvida motivo de reflexão...

melo disse...

O DH é caro e a malta mais nova tem dificuldades suplementares em adquirir o seu material, quanto mais adquirir duas bikes DH e XC.

Eles compram aquela que que mais gostam, nos actuais moldes têm muitas menos oportunidades de usá-la em competição, pois aquilo não dá para xc muito menos para maratonas.

RJAM disse...

Oh Melo isso parece que fica a faltar espaço lá em casa para tantos prémios lol ehehehe!